terça-feira, 19 de março de 2013

Percurso Pedestre ROTA DOS AÇUDES


O percurso inicia-se na aldeia de Salavessa, onde sobressaem as casas brancas de rodapés coloridos, ou com o tradicional rebouco encrespado e grandes chaminés. Percorra as ruas estreitas da povoação, admirando as janelas e as portas tradicionais, e faça uma visita à ermida dedicada a São Jacinto. 
Saindo pelas traseiras de Salavessa, onde foram construídas as primeiras habitações, a paisagem muda radicalmente, surgindo os palheiros de xisto, os currais e as furdas. Siga entre muros, por caminhos de terra e pedra, em desníveis acentuados, acompanhado por uma paisagem de sobro, descendo em direção ao Tejo. 
Encontre a margem do rio num pontão à borda de água e siga por um antigo caminho que termina na Fisga do Tejo, uma fenda artificial que depois de atravessada o leva até um açude e às entranhas da Serra de São Miguel. 
Sempre na companhia da ribeira de Fivelo, descubra o segundo açude e, mais à frente, um muro apiário dissimulado na vegetação. Serpenteie as colinas e contemple os açudes e as noras, em conjunto com os canais de rega, outrora utilizados no aproveitamento das águas para a irrigação das hortas. Continue a subida, passando junto aos socalcos das oliveiras, até regressar a Salavessa.



Inicio/Fim do percurso: Salavessa


Extensão do percurso: 10,6 km


Duração: 3h 30


Grau de dificuldade: Médio












Chaminés de Salavessa
Desfrutando da natureza
Trilho
Trilho - Atravessando a ponte
O Tejo fazendo a separação entre a Beira e o Alentejo
Fisga do Tejo - Fenda artificial com aproximadamente 10 metros de altura,
feita com o propósito de desviar o curso da ribeira do Fivelo
Água - Fonte de Vida
Nora
Xisto
Um, dos cinco, Açudes
Deixando o Tejo para trás acompanha-nos a Ribeira do Fivelo

sábado, 16 de março de 2013

Percurso Pedestre das JANS


Em Amieira, atravesse as estreitas ruas com calçada de pedra e as arcadas dos antigos paços do concelho. Faça uma visita ao castelo medieval, à igreja do Calvário e à capela de S. João Baptista, entre outras na freguesia, e repare nas ruínas de Vila Flor. 

Este percurso é fenomenal! Ao longo do percurso há que saber apreciar a panorâmica sobre o vale do Tejo, contemplando a barragem do Fratel, a Barca da Amieira e os miradouros naturais, paralelos ao muro de sirga e rodeados de vegetação selvagem. 

Terminado o trajeto, e de regresso a Amieira, prove as sopas de peixe ou de feijão com couve, o ensopado de borrego, as migas de batata com entrecosto frito e as cavacas. Do artesanato local, traga os bordados e os artigos em madeira e cortiça.






Início e fim do percurso: Amieira do Tejo

Extensão: 12,6 km

Duração: 3h 30

Grau de dificuldade: Médio
Ruínas da Igreja de Vila Flor e Nova Igreja

Medronheiros

 
A descida é acentuada até à margem do Tejo,
onde começam os três quilómetros do muro de sirga até à Barca da Amieira.

Barca da Amieira



quinta-feira, 14 de março de 2013

Barragens




Hoje fizemos um pequeno passeio pelas Barragens de Póvoa e Meadas e do Poio para verificar o nível da água após tantos meses de chuva... 

Não foi surpresa o que encontramos! Ambas se encontram no limite máximo fazendo descargas surpreendentes. 

O Alentejo tão caraterístico pelas suas planícies douradas encontra-se agora repleto deste bem tão precioso!


Descarga na Barragem de Póvoa e Meadas
Simetrias na Barragem de Póvoa e Meadas

Simetrias na Barragem de Póvoa e Meadas
Descarga na Barragem do Poio (Nisa)


Descarga na Barragem do Poio (Nisa)

Simetrias na Barragem do Poio
Foto colocada na vertical
Parte direita é água


quarta-feira, 13 de março de 2013

Percurso Pedestre ENTRE AZENHAS


O percurso inicia-se em Montalvão, povoação cujas casas brancas se destacam no alto de um monte isolado na paisagem. Depois de uma visita ao castelo, à igreja matriz e à zona histórica, siga pela estrada alcatroada que o conduz até às encostas do rio Sever. Atravesse a eira do Ferreira, percorrendo trilhos vincados entre eucaliptos e alguns pinheiros, outrora palmilhados por camponeses e contrabandistas. 

Mais abaixo, descubra as margens do rio, escondidas por entre o denso arvoredo, numa zona de declives acentuados onde abundam as fontes e as nascentes. Assim que tocar a borda do curso de água, ideal para a prática da pesca desportiva, encontra a azenha do Nogueira, hoje submersa pelo caudal. 

Com Espanha na outra margem, siga por um trilho de terra que acompanha o rio, em direcção a norte, até à azenha do Artur, igualmente imersa pelas águas, num local privilegiado para merendar, onde o esperam as fontes férreas e um pequeno abrigo em xisto. 

Abandonando a margem, inicie uma subida acentuada, eucaliptal adentro. Mais acima, a paisagem de sobro acompanha-o no regresso a Montalvão, através de caminhos de terra batida, por entre muros e ruínas em xisto.





Início e fim do percurso: Montalvão

Extensão aproximada: 6,5 km

Duração aproximada: 2h 30

Grau de dificuldade: Fácil / Médio






Abrigo em Xisto


Espanha... na outra margem
Rio SEVER
Azenhas

segunda-feira, 11 de março de 2013

Percurso Pedestre ARRIBAS DO TEJO



O percurso inicia-se no Largo Luis de Camões, em Belver, rumando para a barragem pela margem norte do Tejo. 

Todo o percurso decorre pelas arribas do rio Tejo envolvendo as freguesias de Belver e Gavião, fazendo duas travessias do rio: uma na barragem de Belver e outra na centenária ponte de ferro na EN244.

É um percurso circular que nos conduz a lugares de inegável valor paisagístico, geológico e cultural...

Pode aproveitar para, a meio do caminho, na Praia de Ortiga, se deliciar com o prato tipico da região: a fataça grelhada ou frita, bem como as enguias. Se preferir levar o farnel pode tomar a sua refeição no parque de merendas à beira da barragem de Belver.




Início e fim do percurso: Belver

Extensão aproximada: 16,9 km

Duração aproximada: 5h

Grau de dificuldade: Moderada


Anta do Penedo Gordo


Estação de Caminhos de Ferro e ao fundo a Praia da Ortiga onde se encontra o
Parque de Merendas
Vista da ponte para o Castelo de Belver
Trilho
Trilho


Passadiço na Praia do Alamal




Uma das esculturas que se podem encontrar no caminho rural da Fonte Velha em Belver


Percurso Pedestre do CONHAL

O trajeto inicia-se no Arneiro, num caminho de terra batida, seguindo em direção à serra de S. Miguel. Com as Portas de Ródão no horizonte, o olival é substituído gradualmente por azinheiras, terrenos inundados de cascalho e muros de quartzito. Ao entrar na serrania, de vegetação densa, serpenteie os socalcos que escondem velhas oliveiras. No topo, já entre pinheiros bravos, faça uma pausa e visite o buraco da Faiopa. Avançando na direção do castelo de Ródão, contemple o voo silencioso de aves protegidas como o abutre e varra a paisagem com o olhar, focando ao longe o Tejo, a foz da ribeira do Vale, o Conhal e Vila Velha de Ródão.


Desça pela rocha, junto à encosta, recheada de zimbros e medronheiros, contorne um eucalipto centenário e avance em direção ao Conhal, aproveitando para subir a um dos gigantescos montes de seixos que o compõem. 

Depois de passar pelas pequenas hortas, com os seus poços, picotas, muros de xisto e casas de telha mourisca, pare na fonte do ribeiro do Vale. De regresso ao Arneiro, visite os fornos comunitários onde se cozia o pão, e detenha-se nos poiais das casas, únicas pelos rodapés, chaminés e minúsculos postigos por onde espreita a luz.

Aproveite e no regresso ao Arneiro saboreie a famosa sopa de peixe...


Trilho do Conhal

Início e fim: Arneiro

Extensão: 9,8 km

Duração: 3h30

Grau de dificuldade: Médio


Conhal do Arneiro
Uma extensa escombreira formada por gigantes amontoados de seixos,
testemunhando a extração de ouro nas épocas romanas e medieval.
Portas de Rodão ao fundo.
Num miradouro panorâmico avistamos Vila Velha de Ródão.
Cais Fluvial 
Outrora, toda a população do Arneiro se dedicava à pesca, inclusive as mulheres. 

Hoje restam cerca de duas dezenas de pescadores.
Do lado oposto avistamos o Castelo do Rei Wamba


Buraco da Faiopa
Na Serra de S.Miguel, onde combateram mouros e cristãos, está o buraco da Faiopa,
que terá sido uma mina de ouro explorada por cartagineses e fenícios. 
Diz a lenda que D. Urraca se apaixonou por um nobre mouro e utilizou esta passagem
até ao rio para ir ao seu encontro.  
O marido vingou-se, atirando-a do monte, atada a uma pedra.... 
Este percurso permite a observação de Grifos

sábado, 9 de março de 2013

Cascata CABROEIRA

Apesar de  não ser muito comum ouvir falar de quedas de água no Alentejo, escondidas no Parque Natural de São Mamede, concelho de Portalegre, podemos encontrar algumas cascatas quase inacessíveis, com águas límpidas isentas de qualquer tipo de poluição e de uma beleza rara para os amantes da natureza. Os acessos não são difíceis mas exigem alguma destreza.
Parque Natural da Serra de São Mamede pode ser visitado durante todo o ano, no entanto as condições climatéricas podem condicionar estas visitas. A altura ideal é sem dúvida a Primavera seguida do Outono, uma vez que o rigor das temperaturas de Verão e de Inverno poderão limitar as condições de conforto da sua visita.

Cascata da Cabroeira - Rabaça

Cascata da Cabroeira - Rabaça

Cascata da Cabroeira - Rabaça

sexta-feira, 8 de março de 2013

Percurso Pedestre de ALEGRETE


Trata-se de um percurso circular com início e fim junto à Fonte Nova, em Alegrete, e tem como principais pontos de interesse a Fonte Nova, as eiras e muros apiários e a Ribeira de Arronches. No final do percurso pode ainda visitar a bonita vila medieval de Alegrete, calcorreando as ruas do centro histórico, admirando as portas ogivais e as vistas panorâmicas proporcionadas pelo castelo, recentemente recuperado.

Ponto de partida e chegada: Fonte Nova
Extensão aproximada: 10,7 km
Duração aproximada: 3 a 4 horas
Grau de dificuldade: Média


Alegrete
Ribeira de Arronches

Ribeira de Arronches

Percurso Pedestre de Alegrete

Portas Ogivais de Alegrete